Em Quixadá, município localizado no Sertão Central do Ceará, dados recentes revelam um contraste significativo entre a dependência de programas sociais e a formalização do mercado de trabalho. Atualmente, 17.998 pessoas recebem o Bolsa Família, enquanto apenas 7.919 estão empregadas com carteira assinada, segundo informações do Portal da Transparência do Governo Federal.Serviços e Informações do Brasil+1diariodequixada.com.br+1

Desafios do mercado de trabalho formal

Apesar do número expressivo de trabalhadores formais, muitos enfrentam salários baixos, frequentemente pouco superiores ao salário mínimo vigente. O setor comercial, especialmente redes de supermercados, é o principal empregador com carteira assinada no município. Contudo, a informalidade ainda é elevada, com muitos beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) gerando renda de forma não formalizada.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Além do Bolsa Família, Quixadá conta com 5.023 beneficiários do BPC, totalizando R$ 19.643.996,52 mensais. Esse benefício é destinado a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.

Informalidade no mercado de trabalho

A elevada taxa de informalidade no município reflete a dificuldade de acesso a empregos formais e a necessidade de políticas públicas mais eficazes para promover a inclusão no mercado de trabalho. Muitos cidadãos dependem de atividades informais para complementar a renda familiar, o que evidencia a importância de programas sociais como o Bolsa Família e o BPC.Terra

Esses dados ressaltam a necessidade urgente de políticas públicas que promovam a formalização do trabalho e a geração de empregos de qualidade em Quixadá, visando reduzir a dependência de programas sociais e melhorar as condições de vida da população.